domingo, 10 de outubro de 2010

Impacto sobre as águas


Poluição das águas  

É o lançamento ou infiltração de substâncias nocivas na água. Os efeitos da poluição e destruição da natureza estão sendo desastrosos, pois se um rio é contaminado, a população inteira sofre as conseqüências. A poluição está prejudicando os rios, mares e lagos, em poucos anos, o rio que é poluído pode estar completamente morto. Para se efetuar a despoluição é gasto muito dinheiro, tempo e ainda por cima uma enorme quantidade de água. Os mananciais também estão em constante ameaça, pois acabam recebendo as sujeiras da cidades, levadas pelas enxurradas junto com outros detritos. A impermeabilização do solo causada pelo asfalto e pelo cimento dificulta a infiltração da água da chuva e impede a recarga dos lençóis freáticos. As ocupações clandestinas de áreas de mananciais, acabam também poluindo as águas, pois seus moradores depositam lixo e esgoto no local. 

O homem é o maior causador de poluição e destruição da natureza, pois jogam lixos diretamente nos rios, sem nenhum tratamento, matando milhares de peixes. Devastam as árvores dos mananciais e de matas ciliares. As pessoas tem plena consciência de que os automóveis poluem e colaboram para o efeito estufa, mas devido a falta de opção ou por comodismo não abrem mão desse meio de transporte. Também sabem que os lixos contaminam e poluem o meio ambiente, porém mesmo assim, muitas pessoas continuam jogando-os nas ruas, praias e parques. Um outro problema também é o desperdício da água potável, da água que pode ser consumida, como podemos ver no gráfico:


 


Eutrofização das Águas

Essa é a forma mais comum de poluição das águas, é causada pelos lançamentos de dejetos humanos nos rios, lagos e mares, levando assim a um aumento da quantidade de nutrientes disponíveis nesses ambientes.
A eutrofização permite grande proliferação de bactérias aeróbicas que consomem rapidamente todo o oxigênio existente na água. Consequentemente, a maioria das formas de vida acabam morrendo, inclusive as próprias bactérias.
Devido essa eutrofização por esgotos humanos, os rios que banham as grandes cidades do mundo tiveram sua fauna e flora destruídas, tornando-se esgotos a céu aberto. Com esse lançamento de esgotos nos rios, acarreta ainda mais a propagação de doenças causadas por vírus, bactérias e vermes.


Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) 

A DBO de uma água é a quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria orgânica por decomposição microbiana aeróbia para uma forma inorgânica estável. ADBO é normalmente considerada como quantidade de oxigênio consumido durante um determinado período de tempo, numa temperatura de incubação específica. Um período de 5 dias numa temperatura de incubação de 20ºC é freqüentemente usado e referido como DBO5. Os maiores aumento em termos de DBO, num corpo d’água, são provocados por despejos de origem predominantemente orgânica. A presença de um alto teor de matéria orgânica pode induzir à completa extinção do oxigênio na água, provocando o desaparecimento de peixes e outra forma de vida aquática. Um elevado teor da DBO pode indicar um incremento da micro-flora presente e interferir no equilíbrio da vida aquática, além de produzir sabores e odores desagradáveis e ainda, pode obstruir os filtros da areia utilizadas nas estações de tratamento de água. Pelo fato da DBO só medir a quantidade de oxigênio consumido num teste padronizado, não indica a presença de matéria não biodegradável, nem leva em consideração o efeito tóxico ou inibidor de materiais sobre atividade microbiana.


Poluição química das águas 

Inúmeros tipos de substâncias são despejadas pelas indústrias nas águas do rios; muitas delas, diretamente tóxicas, vão se propagando através das cadeias alimentares. Assim, sais de chumbo, zinco, cádmio, mercúrio e níquel têm o efeito de tornar compacta a camada de muco que recobre as brânquias dos peixes, dificultando as trocas respiratórias. Mais alarmante ainda é o fato de muitos dos despejos serem formados por substâncias que não sofrem decomposição (ou decompõem muito lentamente). Já clássico e bastante comentado é o caso dos detergentes sintéticos não biodegradáveis, normalmente do tipo alquilbenzeno-sulfonato, que, despejados na água, formam muitas vezes as “montanhas de espumas” tão noticiadas pelos jornais. Dizer que uma substância não é biodegradável equivale a afirmar que não existem na natureza seres capazes de transformar enzimaticamente essas substâncias. Por esse motivo, suas tendências é se acumular nos ecossistemas, aumentando sua concentração com o tempo. Os sabões comuns tem o mesmo efeito sobre os ecossistemas aquáticos; no entanto, têm a vantagem de serem decompostos facilmente. O principal efeito dos detergentes (que podem ser nocivos à saúde humana) é de modificarem a tensão superficial da água, com o prejuízos para inúmeros organismos. Por exemplo, todo mundo sabe que as aves aquáticas não “se molham” ao nadar; isso por causa de uma secreção gordurosa que impermeabiliza suas penas, evitando seus encharcamento. Quando, no entanto, elas nadam em águas ricas em detergentes, essa secreção é retirada, as penas se embebem de água e a ave morre afogada.



A poluição química é causada pelo excesso de lixo ou dejetos orgânicos lançados sem tratamento na natureza, oriundos, em sua maioria, das grandes cidades onde a concentração humana e seus problemas sanitários não são resolvidos a contento. Este material poluente vem sendo dirigido para as águas correntes de rios, lagos ou baías onde os resíduos domésticos e industriais, quase sempre tóxicos, se espalham, aleatoriamente, em áreas que deveriam ser resguardadas e onde a proliferação dessa sujeira não pode ser controlada, ocasionando uma contaminação perigosa que pode atingir, indireta ou diretamente, boa parte da população que gerou o lixo através de seu retorno às praias, água a ser ingerida, etc.



Os fertilizantes químicos, inorgânicos, arrastados pelas águas de chuva para córregos e rios, provenientes de lavouras, concorrem para contaminar essas águas correntes que, em determinadas épocas do ano, acabam por se transformar em um veículo dinâmico, distribuidor de partículas tóxicas e propagador de doenças de várias espécies.


Quando uma substância qualquer entra em contato com organismos vivos e deste encontro resulta uma modificação no metabolismo desses seres e ainda que, dependendo do tempo de exposição ou dose absorvida o efeito possa chegar a causar se não a morte mas padecimentos futuros ou temporários, consideramos essas substâncias nocivas como venenos. Estes, em função de seus compostos, não atuam obedecendo uma seqüência uniforme ou por igual para todas as espécies vivas, eles fazem mais mal a determinados seres e menos a outros, entretanto, concluído oprocesso de expansão em cadeias multiplicativas, todos pagam de alguma forma.

O conhecido DDT e outras substâncias químicas da mesma família, mesmo em doses minúsculas, têm suas partículas assimiladas pelo plâncton, fixado pelo fitoplâncton e ingerido pelo zooplâncton, onde acabam por se acumular nos tecidos gordurosos de animálculo, sendo ingerido, em seguida, por organismos das lavras de peixes, ou outros seres, onde vão se agrupando em doses crescentes e cada vez mais tóxicas.
Tanto o DDT como outros compostos clorados são extremamente resistentes a ação bacteriana, por esse motivo se mantém indestrutíveis, inalterados, circulando perigosamente pela biosfera. Sua concentração age diretamente no mar reduzindo a fotossíntese de muitas algas planctônicas, oceânicas e costeiras.

Segadas Viana assegura que: “... a poluição química das águas nos afetará não pela diminuição da produção de pescado, mas pela morte ou redução do plâncton oceânico e dos lagos. O plâncton é o maior responsável pela renovação da taxa de oxigênio e gás carbônico na atmosfera. Sua influência chega a ser 80 (oitenta) vezes maiores que o das florestas em toda cobertura vegetal terrestre. Suprimindo-se toda a vegetação da superfície e permanecendo somente o plâncton – naturalmente com a eliminação da queima de combustíveis fósseis - a taxa de CO2 e O2 será mantida na atmosfera. Ao contrário, se reflorestamos todos os continentes e acabamos com o plâncton oceânico, não haverá mais possibilidade de vida na superfície da terra.”

Comprovado cientificamente, o fitoplâncton marinho é responsável pela maior parte do total de oxigênio produzido na biosfera, “... se aquele for eliminado, o processo de demolição dos ecossistemas da Terra será acelerado, pois a diminuição do oxigênio será brusca e profunda.”

O lixo e o óleo lançado de navios na lavagem de porões, naufrágios ou originários de indústrias de processamento, refinarias, etc, contribuem, notavelmente, para poluir os oceanos. Das águas atingidas por qualquer lançamento de inseticidas, herbicidas e outros venenos, carreados pelos rios que correm em terrenos de lavoura, são as costeiras as que mais contribuem para alimentar os cardumes de peixes e camarões consumidos na alimentação do homem.


O derrame de esgotos a céu aberto, sem tratamento, é tanto mais agressivo e poluente quanto maior e mais diversificadas forem em indústrias as cidades de onde ele provém. Das substâncias tóxicas encontradas nos despejos industriais apresenta maior destaque o chumbo, zinco, cobre, níquel, cádmio, etc, que atuam diretamente sobre o organismo dos peixes. Outros venenos comuns encontrados que paralisam as reações bioquímicas em diversos níveis, perturbando as oxidações celulares, são os cianetos, sulfetos solúveis e a amônia e seus derivados.

Inúmeros tipos de substâncias são despejadas pelas indústrias nas águas do rios; muitas delas, diretamente tóxicas, vão se propagando através das cadeias alimentares. Assim, sais de chumbo, zinco, cádmio, mercúrio e níquel têm o efeito de tornar compacta a camada de muco que recobre as brânquias dos peixes, dificultando as trocas respiratórias. Mais alarmante ainda é o fato de muitos dos despejos serem formados por substâncias que não sofrem decomposição (ou decompõem muito lentamente). Já clássico e bastante comentado é o caso dos detergentes sintéticos não biodegradáveis, normalmente do tipo alquilbenzeno-sulfonato, que, despejados na água, formam muitas vezes as “montanhas de espumas” tão noticiadas pelos jornais. Dizer que uma substância não é biodegradável equivale a afirmar que não existem na natureza seres capazes de transformar enzimaticamente essas substâncias. Por esse motivo, suas tendências é se acumular nos ecossistemas, aumentando sua concentração com o tempo.

Descuido das autoridades 

O Brasil é um país rico em recursos hídricos. Todavia, essa condição privilegiada não admite descuido no trato da proteção das águas. Já começam a surgir problemas relacionados com o abastecimento das cidades e com a fauna ictiológica, em prejuízo principalmente das pessoas economicamente mais carentes. Cumpre aos operadores do Direito enviar esforços para que seja dada efetividade às normas de proteção ambiental das águas.


Alagoinhas, recebeu esse nome devido aos rios Sauípe, Catu, Subaúma e Quiricó, às lagoas e córregos existentes na região. E assim sua água é considerada de excelente qualidade, sendo uma de suas maiores riquezas, e que faz parte do aqüífero que vai desde Dias d'Ávila a Tucano.


Lagoas localizadas em Alagoinhas:


Lagoa do Mato:
Lagoa cercada de plantas nativas.
Localização: Rua do Catu.


Lagoa do Riacho do Mel:
Lagoa de água escura cercada de vegetação rasteira.
Localização: BR-101, Km 3.


Fontes


Fonte dos Padres:
Fonte com água límpida, é cercada de vegetação rasteira e rústica.
Localização: Alagoinhas Velha.

Em vez que cuidados com os rios, lagos e Fontes de nossa cidade, vemos o descaso das autoridades, e também da população que polui esses rios e não os valoriza.
A culpa não só é das autoridades, mas também é nossa, que não exigimos deles um cuidado maior dos nossos rios, lagos, etc.



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