domingo, 10 de outubro de 2010

Crescimento demográfico: causas e conseqüências

Se analisarmos o crescimento populacional mundial, observa-se que o acréscimo da população mundial passou justamente a dar-se após o período da  Revolução Industrial, sendo que o índex de duplicação dessa população total acentuou-se ainda mais no século XX. Esse crescimento populacional deu-se por vários fatores, como os avanços da medicina, da produção de alimentos, da melhora das condições de higiene, dentre outros fatores que buscam explicar esse fenômeno.
Portanto, partindo de uma análise histórica acerca do crescimento populacional, percebe-se facilmente  que esse passou a ser vastamente incrementado no mundo a partir da Revolução Industrial, pelos motivos mencionados acima.

Conseqüências da explosão demográfica mundial sobre o meio ambiente:

Os dados apontados à verificação das conseqüências do crescimento demográfico mundial são alarmantes. Revelam as pesquisas que o crescimento da população mundial deverá permanecer em crescente evolução até o ano de 2050, quando as projeções são de que a população mundial possa atingir a marca de 11 bilhões de habitantes. Essas conseqüências do crescimento populacional já estão sendo sofridas pela humanidade atualmente e, sobretudo pela natureza. A retirada de matéria-prima do meio ambiente desencadeou uma grave crise ecológica promovida por conta do crescimento da população mundial.

O crescimento demográfico atingiu demasiado o ambiente natural, fazendo com que inúmeras espécies animais desaparecessem e outras tantas ficassem ameaçadas de extinção. O Homem por onde passa destrói e polui o meio ambiente.

No que concerne ao desflorestamento, o mundo assistiu a uma assustadora destruição das florestas mundiais, sobretudo aquelas situadas em países tropicais. Dados revelam que países que detêm o maior numero de elevação na população, chegam ao desflorestamento de 0,6% das áreas tropicais a cada ano. Já no que se refere aos impactos causados pela população mundial quanto a desertificação, é de ser esclarecido que o crescimento da população tem grande parcela de ônus neste processo. Isso porque as atividades agrícolas são fatores que contribuem à formação de desertos, principalmente pelas práticas de pastoreio, em que inicialmente é realizado o desmatamento para posterior exploração do solo.

O contexto atual dos modelos agrícolas somente serviram para propiciar uma destruição ainda maior da natureza em face da mecanização agrícola que possui a necessidade de aumentar a produção em face do alto número de habitantes existentes no planeta e que precisam de alimentos para se manter.

Fungicidas, pesticidas, herbicidas, produtos fitossanitários, adubos diversos e máquinas pesadas são atualmente os instrumentos de uma agricultura conquistadora de altos rendimentos por hectare e geradora de poluições particularmente perversas que juntam os seus efeitos diretos (empobrecimento e erosão do solo, destruição dos relevos naturais, poluição das águas de superfície e dos lençóis freáticos) a efeitos indiretos, tais como a perda da diversidade genética de muitas espécies vegetais e animais.
Requer-se nesse viés, que se tenha um mínimo de planejamento adequado, que possa fornecer subsídios para uma certa sustentabilidade, mesmo que proporcional, às populações urbanas em face da alta degradação ambiental por elas ocasionada.

Assim, é necessário que se molde uma racionalidade ambiental em que a população participe na gestão dos recursos ambientais existentes e seja redefinido o crescimento da população através da atuação regionalizada de controle e conscientização.

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