sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Aquecimento Global

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1. O que é o efeito estufa?

O efeito estufa é o fenômeno natural pelo qual a energia emitida pelo Sol - em forma de luz e radiação - é acumulada na superfície e na atmosfera terrestres, aumentando a temperatura do planeta. De suma importância para a existência de diversas espécies biológicas, o efeito estufa acontece principalmente pela ação de dióxido de carbono (CO2), CFCs, metano, óxido nitroso e vapor de água, que formam uma barreira contra a dissipação da energia solar. A maioria dos cientistas climáticos crê que um aumento na quantidade desses gases provoca uma elevação da temperatura da Terra

2. A emissão desses gases está aumentando?

Com o desmatamento e a queima de combustíveis fósseis cada vez mais intensos, a concentração desses gases está aumentando, especialmente as de CO2 e metano. Desde 1800, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera cresceu 30%, enquanto a de metano aumentou 130%. Analisando camadas de gelo da Antártica, cientistas europeus descobriram que o ritmo de aumento na concentração de CO2 é impressionante: nos últimos 150 anos, o gás propagou-se pela atmosfera do planeta cerca de 200 vezes mais rápido que nos últimos 650.000 anos.

3. Quais são os maiores emissores de gases do efeito estufa?

Os maiores emissores de gases responsáveis pelo efeito estufa são Estados Unidos, União Européia, China, Rússia, Japão e Índia. Entre essas nações, os Estados Unidos - responsáveis por cerca de 36% do total mundial - lideram as emissões tanto em termos absolutos como per capita. Entre 1990 e 2002, os EUA aumentaram em 15% o nível de emissão de gases, chegando a 6 bilhões de toneladas ao ano. Para efeito de comparação, todos os países membros da UE emitiram juntos, cerca de 3,4 bilhões em 2002. A China, terceira colocada no ranking, emitiu 3,1 bilhões de toneladas.

4. Quais são as evidências do aquecimento do planeta?

Há diversas evidências de que a temperatura global aumentou. Os termômetros subiram 0,6°C entre meados do século XIX e o início do século XXI - desses, 0,5°C apenas nos últimos 50 anos. Outra evidência é a elevação de 10 cm a 20 cm no nível dos oceanos nesse período. Além disso, as regiões glaciais do planeta estão diminuindo: em algumas zonas do Ártico, por exemplo, a cobertura de gelo encolheu até 40% em décadas recentes. Cientistas também consideram prova do aquecimento global a diferença de temperatura entre a superfície terrestre e a troposfera - zona atmosférica mais próxima do solo.

5. Quanto à temperatura pode subir?

Os atuais modelos científicos prevêem que, se nada for feito, a temperatura global pode aumentar entre 1,4°C e 5,8°C até 2100. Cientistas menos otimistas acreditam que a temperatura de certas áreas do globo pode subir até 8°C no período, e que, mesmo com um corte radical na emissão de gases, os efeitos do aquecimento continuarão. Isso porque são necessárias décadas para que as moléculas dos gases que já estão na atmosfera sejam desfeitas e parem de acumular energia solar em excesso.

6. Os atuais modelos de previsão de clima são confiáveis?

Os debates em torno da eficácia e precisões dos atuais modelos de previsão climática são acaloradas. Uma minoria científica crê que os sistemas computadorizados são demasiadamente simplificados, incapazes de simular as complexidades do clima real. Porém, a maior parte comunidade científica mundial defende que as atuais análises feitas em computador, apesar de precisarem ser aperfeiçoadas, já são confiáveis para simulações de futuro próximo - intervalos de 25 ou 30 anos.

7. Quais serão os principais efeitos do aquecimento?

Os cientistas climáticos são unânimes em afirmar que o impacto do aquecimento será enorme. A maioria prevê falta de água potável, mudanças drásticas nas condições de produção de alimentos e aumento no número de mortes causadas por inundações, secas, tempestades, ondas de calor e fenômenos naturais como tufões e furacões. Além disso, pesquisadores europeus e americanos estimam que, caso as calotas polares derretam, haverá uma elevação de cerca de 7 metros no nível dos oceanos. Outro impacto provável é a extinção de diversas espécies animais e vegetais.

8. Quais países serão mais afetados?

Apesar de os grandes responsáveis pelo aquecimento global serem as nações desenvolvidas da América do Norte e Europa Ocidental, os chamados países em desenvolvimento será os que mais sentirão efeitos negativos. Isso acontecerá porque essas nações possuem menos recursos financeiros, tecnológicos e científicos para lidar com os problemas de inundações, secas e, principalmente, com os surtos de doenças decorrentes. A malária, por exemplo, deve passar a matar cerca de um milhão de pessoas ao ano com o aquecimento do planeta.

9. Quais espécies animais serão mais afetadas?

Segundo as estimativas da Convenção das Nações Unidas para Mudanças do Clima (UNFCCC), a maioria das espécies atualmente ameaçadas de extinção pode deixar de existir nas próximas décadas. As projeções indicam que 25% das espécies de mamíferos e 12% dos tipos de aves seriam totalmente banidos do planeta com o aumento da temperatura, que provocaria mudanças drásticas principalmente nos frágeis ecossistemas florestais e pantanosos.

10. Como impedir um aquecimento global exagerado?

Cientistas e engenheiros defendem que a solução para o aquecimento global exagerado está no desenvolvimento de tecnologias energéticas que emitam menos dióxido de carbono. Entre as mais pesquisadas atualmente estão à fissão nuclear, células combustíveis de hidrogênio, desenvolvimento de motores elétricos e também o aprimoramento de motores à combustão pela diminuição do consumo e pela diversificação de substâncias combustíveis. No Brasil, ganha destaque o desenvolvimento de matrizes energéticas de origens vegetais, como o etanol, o biodiesel e também o Hbio.

11. Qual a importância do Protocolo de Kyoto para conter o aquecimento?

O protocolo de Kyoto - que entrou em vigor em fevereiro de 2005 e conta com a participação de 163 nações - prevê que até 2012 seus signatários reduzam as emissões combinadas a níveis 5% abaixo dos índices de 1990. A eficácia do acordo, contudo, é limitada, pois até o momento os Estados Unidos, maior emissor mundial de dióxido de carbono, não ratificaram o pacto. Especialistas acreditam que as resoluções de Kyoto apenas combatem a camada mais superficial do problema do aquecimento global.

Fonte: Revista veja edição Junho de 2007


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Animais em extinção

Você sabia que existem animais que estão praticamente desaparecendo do planeta? Isso é, no mínimo, muito preocupante, pois qualquer espécie, animal ou vegetal, por mais simples que seja, tem muito valor para o meio ambiente e é insubstituível.

A partir de agora vamos descobrir as causas, conhecer esses animais e também saber o que está sendo feito para mudar esse quadro

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Desrespeito ao meio ambiente é principal causa da extinção

Você já reparou quantas notícias temos visto atualmente sobre desmatamento das florestas e queimadas em diversas regiões? Pense em quantos animais morrem ou ficam “desabrigados” por essas ações inconseqüentes do ser humano. Pois então fica fácil perceber que o principal motivo da extinção dos animais é a destruição de florestas, seja pelo desmatamento ou por queimadas.

Para ter uma idéia da gravidade do desmatamento, só na Amazônia atualmente, a área total afetada pelo desmatamento da floresta corresponde a mais de 350 mil Km2, a um ritmo de 20 hectares por minuto, 30 mil por dia e 8 milhões por ano.

A poluição também contribui para a extinção de animais, pois prejudicam diretamente o ciclo de vida de muitas espécies.

Outro fator que contribui para a extinção é a caça em busca de aproveitamento de partes desses animais, como por exemplo, para obtenção de carne, gordura, peles, plumas, troféus e lembranças. A coleta de ovos para venda também é bastante comum, pois gera lucro para os caçadores.

O tráfico de animais também é um fator de muita preocupação: de acordo com Polícia Federal, a cada ano 12 milhões de animais, a maioria integrante da lista de espécies em extinção, são apanhados na fauna brasileira e 30% deles são enviados ao exterior. Esses animais são transportados em condições precárias, ficam doentes e chegam a morrer fora de seu habitat natural.

Números da extinção

Até o final de 2008 cientistas identificaram cerca de 1,4 milhões de espécies biológicas em processo de extinção. Desconfia-se que existe mais de 30 milhões, ainda por identificar, a maior parte delas em regiões de florestas tropicais úmidas. Calcula-se que desaparecem 100 espécies, a cada dia.

O que está sendo feito

No Brasil o órgão responsável por cuidar do meio ambiente e especificamente de reverter o quadro da extinção animal é o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis. Este órgão fiscaliza, muitas vezes em conjunto com a Polícia Federal, tudo que é relativo ao meio ambiente, assim, está sempre de em alerta para as questões do desmatamento, repressão ao tráfico de animais e possibilidades da procriação de espécies em cativeiro para diminuir o risco de extinção, neste caso, depois de crescidos os animais são introduzidos em seu habitat natural.

Você também pode ajudar.

Cada um de nós pode ajudar a combater a extinção de animais mesmo estando longe deles. Uma forma é denunciar qualquer tipo de agressão ao meio ambiente, como desmatamento, queimadas, tráfico de animais, etc. Com relação ao tráfico de animais, fica mais fácil de contribuir:

•Não compre nenhum tipo de artesanato que tenha alguma parte retirada de animais, como penas, couro, etc.;

•Não use roupas provenientes de pele de animais;

•Observe que canários maritacas e outras aves fazem parte das espécies de animais que sofrem com o tráfico de animais, portanto, oriente amigos e parentes que tenha o hábito de manter esses animais presos em gaiolas;

•Denuncie sempre que perceber ações de maus tratos e manutenção de animais em cativeiro.

Curiosidade

Um estudo de pesquisadores australianos mostrou quais os fatores que devem ser levados em consideração no momento de escolher uma espécie animal para salvar da extinção. São eles: o custo para salvar a espécie, o quanto ela é economicamente útil e geneticamente diversificada, além da sua capacidade de sobrevivência.

(fonte: http://www.totalnews.com.br/Ciencia-e-Saude/estudo-ensina-prioridades-para-salvar-animais-da-extincao)

http://www.achetudoeregiao.com.br/animais/gif_animal/brasil_animais_em_extincao.gif


Por: Géssica Fernandez, Keilla Karine, Keythi Stefaine, Laisa Pinho e Taiane Dandara.

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